eu não quero reencontrar nenhum bom amigo de outrora porque ele vai me perguntar "como é que tá?" e eu vou ou dizer uma mentira bem gorda tipo "tudo bem" ou a verdade "minha vida tá uma merda e não quero falar dela". Depois disso, esse bom amigo de outrora não vai querer mais ficar perto de mim, afinal, eu sou bem deprimente. E nada na minha vida vai mudar.
Minha casa é vazia, minha sala está empoeirada pelo desuso, ninguém vai no meu casamento por minha causa e acho que é isso ai.
Gente triste, pobre, solitária, etc., tem a vida como uma merda pela qual a gente tem que pacientemente passar. Seja lá qual for o fim das contas.
Nesse caso, seja lá qual for sua crença de vida após a morte, um preto vazio ou um céu cheio de nutella, o fim da vida sempre vai ser melhor. Tipo "nada pode piorar essa droga".

Comentários

Nino disse…
Eu também "venho por meio deste", comentar neste espaço. Contribuir com a exposição do texto, ou melhor dizendo observá-lo. Teu texto me chama a atenção em algo muito importante, tua humanidade. Essa humanidade que chega ao ponto de misturar-se com a fé, a fé em Deus [por aqui eu entender que és evangélica]. Talvez eu não trarei nestas linhas uma história de pecador como foi indagado em teu texto. Não um pecador que "perdeu" sua fé em Deus, mas que eu estudar história (sou estudante de licenciatura plena em história), o que eu aprendi pelos púlpitos da vida, ouvindo e pregando, minha humanidade, essa que te faz pensar [e questionar e querer expor as mesmas coisas que querias expor], ao manisfestar-se para àqueles que uma vez frequentadores dos cultos evangélicos, não te irá entender, pois pensará que o discurso, (uma vez que questiona-se a existência de Deus, somos tido como quem perdeu a fé ou cético pós-cristão), feito na plenitude do derramar da alma em buscar do querer saber a natureza de Deus e outras questões da alma, corpo e espírito, tem o choque com as condições do nosso cotiando, que decidimos "chutar o pau da barraca". Como eu tenha dito antes, talvez meu comentário de pecador, mas daquele que está em busca de si mesmo, e lamentando em encontrar-se em dia, tarde, noite e madrugada questionando essa fé, Deus, céu, inferno, vida além da morte, a vida e meu eu.
Atenciosamente: Nino
obrigada, nino. acho que era isso mesmo. a humanidade que faz de nós humanos e não iguais nem diferentes, mas semelhantes a Deus.
Nino disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Nino disse…
Por nada, Maria. Estou sempre passando em teu blog para ver coisas novas aqui nele. Não nos conhecemos mas já ouvi falar de ti por Zé Alves, ou José Alves, tu o havias conhecido no conservatório de música, creio. Saudações desde o Ibura,
Nino.

Postagens mais visitadas