experiências antropológicas
Eu descobri essa madrugada, no meio do mato, acompanhada por mais duas pessoas e muitos mosquitos, duas coisas muito importantes, porém completamente diferentes:
1- É necessário estar com o coração no lugar para apreciar as coisas que estão ao seu redor como de fato devem ser apreciadas.
2- Tolkien estava certo.
"Oi? Como assim?"
Detalhes a parte...um coração no lugar põe todo o resto no lugar e, portanto, sua visão, sua audição, seus sentimentos, seus afetos, seu olfato, sua mente estão em perfeita posição para observar, apreciar e entender o que te rodeia. No escuro, no meio do mato, de madrugada, tudo é perfeito e nada pode te machucar, ou te magoar, ou te prender. É liberdade de corpo e mente e alma. Puramente isso. Eu ouvi, senti e percebi o que me rodeava. Foi indescritível. É como sorrir sem motivo. Só por sorrir. É tudo e nada ao mesmo tempo. Tudo o que você ama e o que você odeia não significam nada ali. É como se fosse só você e Deus se olhando, como dois que se amam muito. Tanto que só o olhar basta. É ver com todo o corpo, de olhos fechados. Tudo isso só por ter o coração no lugar e ter sorte de poder estar no meio do mato ouvindo mães-da-lua, grilos, gias, algumas aves madrugueiras acordando...
Mas por fim chego ao segundo ponto: Tolkien estava certo.
Estava certo quando inventou os elfos silenciosos e perfeitos para andarem e respirarem sem fazer um mínimo barulho...para que estes pudessem dizer: "O anão respira tão alto que poderíamos acertá-lo no escuro". E estava certo ao mostrar que tanto os anões como qualquer outro que não fosse elfo respira alto, é barulhento, não se preocupa de impor sua presença e, dá licença, mas não importa o barulho ou o estrago que faça, o que importa é fazer o que quer. Por que as duas graças que estavam perto de mim nesse momento sublime de transcedência faziam tanto barulho ao respirar, que até eu, sem nada nas mãos, tive vontade de acertá-los. ¬¬
Bom fim de semana!
1- É necessário estar com o coração no lugar para apreciar as coisas que estão ao seu redor como de fato devem ser apreciadas.
2- Tolkien estava certo.
"Oi? Como assim?"
Detalhes a parte...um coração no lugar põe todo o resto no lugar e, portanto, sua visão, sua audição, seus sentimentos, seus afetos, seu olfato, sua mente estão em perfeita posição para observar, apreciar e entender o que te rodeia. No escuro, no meio do mato, de madrugada, tudo é perfeito e nada pode te machucar, ou te magoar, ou te prender. É liberdade de corpo e mente e alma. Puramente isso. Eu ouvi, senti e percebi o que me rodeava. Foi indescritível. É como sorrir sem motivo. Só por sorrir. É tudo e nada ao mesmo tempo. Tudo o que você ama e o que você odeia não significam nada ali. É como se fosse só você e Deus se olhando, como dois que se amam muito. Tanto que só o olhar basta. É ver com todo o corpo, de olhos fechados. Tudo isso só por ter o coração no lugar e ter sorte de poder estar no meio do mato ouvindo mães-da-lua, grilos, gias, algumas aves madrugueiras acordando...
Mas por fim chego ao segundo ponto: Tolkien estava certo.
Estava certo quando inventou os elfos silenciosos e perfeitos para andarem e respirarem sem fazer um mínimo barulho...para que estes pudessem dizer: "O anão respira tão alto que poderíamos acertá-lo no escuro". E estava certo ao mostrar que tanto os anões como qualquer outro que não fosse elfo respira alto, é barulhento, não se preocupa de impor sua presença e, dá licença, mas não importa o barulho ou o estrago que faça, o que importa é fazer o que quer. Por que as duas graças que estavam perto de mim nesse momento sublime de transcedência faziam tanto barulho ao respirar, que até eu, sem nada nas mãos, tive vontade de acertá-los. ¬¬
Bom fim de semana!
Comentários
tu é muito linda Maria Clara
Beijos
Tia Rô
as suas palavras nos tocam o coração e nos remetem "ao mato" que cada um traz dentro de si.
Beijos.
Nádia.
Espero meu corção voltar ao lugar para apreciar tudo como se deve, mas por enquanto, agradeço pelos que me acompanham nessa empreitada.
;*
te amo cada dia mais!
Eveline
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